segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Maior desafio, nas comunidades, é chegar ao povo

O sacerdote de hoje tem de enfrentar, como denomina padre Manoel
Godoy, a tentação dos C - celular, computador e casa própria. "A
aspiração pessoal de felicidade, conforto e consumismo se opõe ao
ideal de vida de pobreza no seguimento de Jesus", diz o diretor do
Instituto Santo Tomaz de Aquino. A situação muda na periferia, observa
padre José Pietrobom Rotta, "onde é forte a presença de pequenas
comunidades", e no interior. Mas o desafio é chegar ao povo.

Para d. Esmeraldo, bispo de Santarém (PA), o padre não pode mais se
fixar na casa paroquial à espera de que o procurem. "No Rio, o cardeal
d. Eusébio (Scheid) criou o ministério do acolhimento e o da
visitação", informa o secretário-geral da CNBB, d. Dimas Lara Barbosa.
O padre Evandro Balena de Brito, de Cuiabá, faz questão de usar a
veste clerical, para facilitar o acesso das pessoas. "Um mendigo me
abraçou na Praça da Sé, perguntando se ainda havia salvação."

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