Ao fazer o balanço do 1º Encontro Internacional, em Roma, das ENS, o Padre Caffarel dizia assim :
“Como vocês sabem por experiencia, os filhos quando crescem apresentam novos problemas.”
O mesmo ocorre com o Movimento. É preciso contar-se com o aparecimento novas fases e consequentemente novas crises… Para vislumbrar a solução temos continuar a discernir sobre a natureza do nosso Movimento.
Estamos também a viver as celebrações dos 50 anos do Concílio, o maior acontecimento da Igreja,, onde o Padre Caffarel tantas esperanças pôs, e como nos referiu no Anneau d’Or « Un renouveau du mariage pour un renouveau de l’Église » (nº 105-106 – mai 1962 ; P. 178 A190.) :
« Le Concile, disait le Saint Père, serapour l'Église source d'une nouvelle vigueur pour sa mission divine.
Ao recordarmos tudo isto e ao abrirmos os olhos à imensidão da vinha do Senhor e para a multidão que ELE chama, perguntamos :
O padre Caffarel também tinha essa inquietação de saber quem seriam os equipistas das ENS quando escreveu um editorial sobre “Construtores ou Inquilinos.”
Voltando à Parábola,..
Podemos considerar os trabalhadores da última hora de diferentes formas, mas é melhor não limitarmos o campo de escolha, não é importante decidir quem são os trabalhadores da última hora. A um nível mais profundo, é certo que somos todos trabalhadores da última hora, mas todos convidados de honra de Jesus.
Também nós fomos convidados para sermos construtores e não inquilinos neste Movimento que tanta Graça tem espalhado na vida do casal. Seremos tanto mais construtores quanto mais assumirmos, como membros da ENS, a responsabilidade que nos é própria, segundo as características particulares e dons de cada um, mas sobretudo com a generosidade e com o Amor que são próprios da nossa vocação.
Não há lugar para o ócio, uma vez que é muito o trabalho que a todos espera na vinha do Senhor.
O proprietário insiste ainda e sempre no seu convite:
« Ide vós também para a minha vinha ».
É esta a nossa vinha, é esta a missão a que fomos chamados.
Jesus quer-nos como somos, independentemente da hora a que nos chamar, para que sejamos seus "operários".
É nesta parábola que Jesus afirma que “os últimos serão primeiros, e os primeiros serão os últimos”.
Paris, Outubro 2012
(Casal Responsáveis da ERI)
Fonte: boletim amigos do padre caffarel 12
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