O Templo 
de Jerusalém, desde sua construção por Salomão, sempre teve como anexo o
 Tesouro, destinado ao depósito das imensas riquezas acumuladas a partir
 das ofertas e das taxas cobradas do povo. Naquele momento de intenso 
comércio praticado durante a festa da Páscoa, Jesus denuncia esta 
corrupção do Templo. A figueira que secou por não dar frutos representa o
 sistema religioso do Templo, com sua infidelidade a Deus. O monte que 
com fé é lançado ao mar é o monte Sião, com Jerusalém e o Templo, sede 
da opressão sobre o povo humilhado e submisso.
No acréscimo final, sobre a oração, temos uma retomada do final da oração do Pai-Nosso: pela prática do perdão alcança-se o perdão de Deus.
José Raimundo Oliva
Reflexão - Mc 11, 11-26
O
 Evangelho de hoje nos leva a questionar se a Igreja é para nós o local 
privilegiado para o encontro com Deus e o crescimento da fé ou é o local
 de práticas que têm por finalidade a nossa promoção pessoal, o lucro, a
 competição e a concorrência entre as pessoas, o desenvolvimento de 
sentimentos como ciúmes, rancor, raiva, ira, inveja, etc. A Igreja deve 
ser o local onde se cria comunhão entre nós e o próprio Deus e entre nós
 mesmos, como irmãos e irmãs. Tudo o que diverge disso não corresponde 
ao plano de Deus e faz com que a nossa presença na Igreja seja ocasião 
de pecado.
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