Postado em 06/11/2012 às 14h55
Atualmente, o acervo conta com 300 títulos, que podem ser emprestados gratuitamente. | Foto: Folhapress
A história de Cleuza foi contada pelo jornal Folha de S. Paulo. Em depoimento à publicação a catadora explicou que o acervo começou a ser feito a partir de obras de escritores famosos, como Machado de Assis, Érico Veríssimo, José Saramago, entre outros, encontradas no lixo.
A biblioteca está instalada na cooperativa em que Cleuza trabalha, na cidade de Mirassol, interior paulista. Atualmente, o acervo conta com 300 títulos, que podem ser emprestados gratuitamente, sem a necessidade de um cadastro prévio. Além disso, é possível comprar os exemplares repetidos por apenas R$ 0,50.
O espaço da biblioteca é administrado por outros 11 catadores que compõem a cooperativa e conta com um espaço para leitura, brinquedoteca, área para discos, brechó e as estantes com os livros. Algumas pessoas preferem levar as obras para ler em casa, enquanto outros aproveitam o espaço do depósito para colocar a leitura em dia.
A iniciativa inspirou a comunidade e empresas locais já têm doado livros para preencher o acervo da biblioteca. A renda obtida com a venda dos livros repetidos é destinada aos próprios cooperados, que garantem que o benefício financeiro é o que menos importa neste trabalho. Com informações da Folha.
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