A primeira equipe brasileira foi lançada em São Paulo, a 13 de maio de 1950. Iniciada sua caminhada, esta primeira equipe foi, sem dúvida alguma, a "cobaia" do Movimento. Nenhum de seus componentes conhecia o caminho pelo qual seguíamos, desejosos de viver uma espiritualidade conjugal sincera e profunda.
Éramos monitorados à distância pelo Pe. Caffarel e por Gérard d'Heilly, nosso primeiro casal de ligação. Enquanto este nos instruia sobre as regras e os métodos do Movimento, Pe. Caffarel nos insuflava a sua espiritualidade, a sua alma.
Nas primeiras reuniões fomos eleitos Casal Responsável. Comunicando o fato ao Pe. Caffarel, ele nos surpreendeu, alargando os nossos horizontes ao âmbito nacional, dizendo-nos em carta de 12 de junho: "eu lhes prometo rezar e fazer rezar para que o Senhor os ajude na sua tarefa de responsáveis.
Ela é importante, e não é só de uma equipe que se tornaram responsáveis, mas do desenvolvimento em seu país da fómula das Equipes de Nossa Senhora".
Ela é importante, e não é só de uma equipe que se tornaram responsáveis, mas do desenvolvimento em seu país da fómula das Equipes de Nossa Senhora".
Mais tarde, em 31 de agosto de 1950, Gérard d'Heilly acrescenta:
"Peço insistentemente a sua atenção para a necessidade de se fazer um trabalho realista: nossa oração profunda, recolhida, onde cada um dá um pouco de si, é a maior riqueza que a equipe pode oferecer aos seus membros.
O estudo do tema não deve ser simplesmente uma troca de idéias, mas deve levar cada um a transformar sua vida.
O papel mais importante do casal responsável é de levar os membros da equipe a compreenderem que a mais elementar lealdade exige de cada um que, tendo visto o alcance das verdades de nossa fé, aplique-as em suas vidas. Nossas equipes não teriam utilidade alguma se fossem apenas círculos de estudo ou troca de idéias. É preciso que cada um leve até elas um pouco de sua vida, de suas dificuldades, de suas tentativas de transformação, para que, graças a um por em comum muito simples e muito franco, o apoio de todos ajude cada um a se transformar".
(ENS no Brasil - Ensaio sobre seu histórico - Nancy Moncau)
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