No hospital, enquanto aguardava a cirurgia da Dóris, pensando
em todos que se comprometeram a orar por nós, veio-
-me à mente a palavra intercessão. Somente as orações dessas
pessoas poderiam ter-nos dado a serenidade necessária para
encararmos aquele momento, aquela situação.
No Novo Testamento o modelo de intercessor a nos guiar
é Maria. Mediou o primeiro milagre de seu Filho nas Bodas de
Caná e continua até hoje a interceder por nós. Por isso, Ela
ocupa e sempre ocupou lugar de destaque em nossa vida.
Não por acaso, ao recebermos o resultado da bi-
ópsia da Dóris, ao entrarmos na primeira igreja que
encontramos para agradecer, demos de frente com uma
imagem de Nossa Senhora de Fátima, maior que nós.
Também, surpreendente, foi ao entrarmos no consultório do
médico que analisaria o “pós-cirurgia”, deparamos com a imagem
de Nossa Senhora Aparecida em uma prateleira às nossas costas.
Diante dessa constante presença da Mãe de Deus em nossa caminhada,
veio-nos a certeza de que as orações de todos chegaram
ao coração de Maria, que mediou junto ao seu Filho por nós.
Aí refletimos, por que não fazemos uma grande corrente de
oração pelo Movimento, pelos equipistas, pela Igreja e pelo país,
construindo uma muralha de proteção e velando por todos sobre a
brecha (Ez. 22, 30)?
Principalmente neste Ano Mariano, com a comemoração
do Jubileu de 300 anos de aparição da imagem de Nossa
Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.
Como dizia Padre Caffarel, é muito bom e reconfortante
sentir “o consolo de saber que alguém reza, intercede por
nós, que está sobre a brecha, pleiteando por nós”.
E isto sem esquecer que, pela intercessão da comunidade,
o lugar tremeu quando terminaram a oração (At. 4, 31).
Vamos fazer tremer o solo brasileiro!
O que o impede, portanto, de se tornar um intercessor?
Dóris e Adalberto Bega Eq.06A - N. S. de Fátima. Jaú-SP
Carta Mensal 507
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