Demoramos
a entender que quando nos dispomos a ajudar o irmão, somos nós os
primeiros a ser ajudados, nada fica escondido aos olhos de Deus.
Crescemos e nos fortalecemos a medida que buscamos formas de consolar o
nosso semelhante. A nossa salvação passa pela salvação do irmão, e tudo
que fazemos ao outro é a Deus que estamos fazendo. Lembra o que disse
Jesus: “’Eu estava sem roupa, e me vestiram; eu estava doente, e
cuidaram de mim; eu estava na prisão, e vocês foram me visitar'...
'Senhor, quando foi que te vimos doente ou preso, e fomos te visitar?'
...’todas as vezes que vocês fizeram isso a um dos menores de meus
irmãos, foi a mim que o fizeram.'” (Mt 25)
Em
toda a história do povo de Deus sempre ouve a figura do intercessor,
desde Abraão, passando pelos Apóstolos até chegar a nós. A humanidade
sempre precisou de pessoas que silenciosamente, quase que de maneira
anônima, se colocam na presença de Deus em favor do irmão. Devemos ter
consciência de que a graça será alcançada não por nossos méritos, mas
sim pelos méritos Daquele que deu a vida por nós.
“Se
o homem soubesse as vantagens de ser bom, seria homem de bem por
egoísmo”, diz Santo Agostinho. Fazer o bem sem olhar a quem, fazer sem
esperar receber; quando gastamos o nosso tempo e as nossas forças pelo
irmão anônimo, - apesar do anônimo ter nome, chama-se Jesus – estamos
juntando tesouros incontáveis.
Quanto
ao desejo primeiro de Deus nós sabemos muito bem qual é, e Paulo
enfatiza quando diz que “todos devem chegar ao conhecimento da verdade”.
Verdade que vai muito além de termos a certeza de que há um só Deus; a
verdade que devemos descobrir é que enquanto não enxergarmos Deus na
pessoa do irmão, e principalmente, de olharmos no espelho e ver Deus em
nós, não seremos capazes de pensar, amar, perdoar, sentir e desejar como
Deus.
Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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