Bom dia, Amigos(as)....
Perdoar
não é a tarefa
fácil. Mas quem disse que é apenas de facilidades que a vida é
construída?! Pensamos bem, as comodidades do mundo contemporâneo podem
estar infestando
um pouco além dos limites as concepções que temos sobre os próprios
relacionamentos humanos, não é mesmo?!
Veja só: para o calor, a
solução está em um rápido girar de botão do ar-condicionado ou em um
gole de água recém-saído da geladeira; para o frio, as opções também não
faltam
e é possível buscar aquecimento das maneiras mais distintas. E é assim
em todas as áreas da vida. Vivemos em busca de ilhas de comodidade.
Parece que estamos nos
acostumando cada vez mais com aquilo que não dá muito trabalho, com
aquilo que exige pouco, ou quase nada, de esforço ou colaboração da
nossa parte.
Quanto mais automático, melhor, mais procurado, mais desejado. E o
perdão está exatamente no outro lado da balança.
Para
perdoar e aceitar o
perdão,
precisamos sair do automatismo e tomar novamente
as rédeas da situação. Abandonar rancores sobre os quais estamos
ventilando há tempos um ar de “deixa pra lá” ou, quem sabe deixar de
aquecer aquele antigo ódio que simplesmente colocamos dentro de uma
estufa e quase que esquecemos como ele foi parar lá dentro.
A chave de liga-desliga
das situações da vida não pode ficar em nossas mãos e ser acionada
apenas de acordo com os critérios daquilo que pode nos trazer mais
conforto ou
comodidade. Muitas vezes, a decisão certa a se tomar é o inverso, é
aquilo que pode nos desinstalar e exigir quase que uma violência
interior. Não é fácil encontrar-se com as próprias misérias. Mas também
não é fugindo delas que vamos conseguir ser nós mesmos.
Perdoe e aceite o perdão.
Para isso, você precisa deixar de ser refém
de si mesmo, não mais se robotizar ou se deixar controlar pelos
comodismos. Tenha a coragem de lutar pelo que é bom e verdadeiro e viva
mais feliz.
Martha Bezerra
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