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O artigo desta
edição é dirigido
a todo
equipista que
não apenas
escolheu, mas
aposta e investe em seu matrimônio
como caminho para a santidade.
Padre Caffarel discerniu que, entre
os maiores obstáculos ao amor
conjugal e à evolução espiritual individual,
está o egoísmo, que deve
ser atacado com veemência.
Esse mal, que tem o poder de
destruir relacionamentos, está muito
presente hoje, como consequência
direta do avanço tecnológico,
da crescente mentalidade de que
precisamos a qualquer custo satisfazer
nossos desejos e da noção do
“cada um com seus problemas” ou
“cada um por si, Deus por todos”.
Porém, enquanto não entendermos,
com a razão e a emoção, que
o problema do outro diz respeito
também a nós, não conseguiremos
avançar muito.
Se tomarmos as Sagradas Escrituras,
veremos várias passagens
que repudiam o egoísmo:
“Disse o Senhor a Caim: ‘Onde
está Abel, teu irmão?’ E ele respondeu:
‘Não sei. Acaso sou eu o guardador
do meu irmão?’” (Gn 4,9)
“Aquele, pois, que sabe o bem
que deve fazer e não o faz, comete
pecado.” (Tg 4,17)
“...pois procuram atender os
seus próprios interesses e não os de
Jesus Cristo.” (Fp 2,21)
Surge, então, a Regra de Vida,
Ponto Concreto de Esforço que tem
por objetivo promover a aproximação entre o ser humano e Deus, e
também entre os próprios seres humanos,
para ajudá-los a pautarem
seus relacionamentos nos preceitos
cristãos da caridade e fraternidade.
Este PCE consiste, essencialmente,
na escolha de uma atitude (ou
a abstinência dela) que seja útil no
combate ao egoísmo e/ou auxilie
no exercício da caridade.
Note-se
que egoísmo e caridade são conceitos
que não se restringem apenas a
bens materiais.
Seja a Regra realizada individualmente,
em casal ou em equipe, o
resultado sempre será o aprimoramento
espiritual no sentido de se
desenvolver a ascese e aniquilar o
egoísmo, e isso é um desejo do coração
do Pai. Na Bíblia encontramos
as seguintes passagens:
“Cada um cuide não somente
dos seus interesses, mas também
dos interesses dos outros.” (Fp 2,4)
“Compartilhem o que vocês
têm... pratiquem a hospitalidade.”.
(Rm 12,13)
“Em tudo vos mostrei que é afadigando-nos
assim que devemos
ajudar os fracos, tendo presentes
as palavras do Senhor Jesus, que
disse: ‘Há mais felicidade em dar
que em receber’.” (At 20,35)
Sejamos, portanto, fiéis ao cumprimento
deste PCE, pois ele nos
conduz à unidade ensinada por
Cristo.
Equipe da Carta Mensal
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