A natureza é uma obra perfeita de Deus, as abelhas seres incriveis e colaboradores da criação!Vamos colaborar com ele??
Bom final de semana amigos!
Percebam que beleza este artigo da carta mensal.
Conversar sob o olhar do Senhor
Dever de Sentar-se é uma das preciosidades que o Pe. Caffarel nos legou, uma oportunidade de nos revelarmos cada vez mais ao nosso cônjuge. Então, por que é tão difícil para alguns? Talvez por causa de duas situações: a palavra “dever”, se entendida como obrigação, e a atitude de abrir-se ao outro, mesmo sendo este outro o cônjuge, com quem vivemos a mais completa intimidade possível. Vamos refletir um pouco:
• Dever - O casamento implica em muitos deveres, da criação e educação dos filhos à manutenção da casa. A vida implica em deveres: como viver sem o dever de alimentar-se? A religião implica em deveres: como ser católico e não participar, pelo menos aos domingos, da Santa Missa? O corpo que não se alimenta, morre; o cristão que não participa da Eucaristia, morre no pecado; os cônjuges que não conversam a dois, correm o risco de matar o seu casamento. “Não é uma verdadeira necessidade para os casais o sentar-se, a dois? Mais, ainda, sentar-se diante do Senhor?” indagou o Mons. Pierre Warin, bispo auxiliar de Namur (Bélgica), no Encontro de Lourdes/2006. (Entrevistas no site Lourdes 2006)
• Abrir-se - Abrir o coração, ouvir o que o outro tem a dizer, falar o que o outro precisa ouvir. Parece a medida certa para o DS. Complicado? Nada! Simples: fazíamos isso no tempo de namoro, um diálogo “a partir da verdade de cada um, em que procuramos nos ajudar a nos conhecermos melhor, a superar as nossas limitações, a crescer”(Vem e Segue-me. Unidade VIII). Lembra? Pois é assim que o Dever de Sentar-se é apresentado na pilotagem.
Agora somos casais com 5, 10, 25, 50 anos de vida em comum (nós temos 34), em busca da salvação. Para esta caminhada, Deus, sempre misericordioso, inspirou aqueles casais pioneiros e o Pe. Caffarel a criarem para nós as ENS e com elas os Pontos Concretos de Esforço, um precioso roteiro para tornar efetiva a espiritualidade conjugal. Entre eles, o DS, “um meio de conservar jovem e vivo o seu amor e o seu casamento” que, “adotado por muitos casais que conheço, já provou ser eficiente”, disse o Pe. Caffarel.(in O Dever de Sentar-se, pág. 11 - Paulinas, 1998)
Entre as dificuldades para fazer este PCE é comum a alegação dos problemas da vida atual. Lembremos novamente o namoro. Havia sempre um tempo para conversar, às vezes, bastante tempo... Certo, agora existem os filhos ou netos correndo em volta, os compromissos do trabalho, a correria frenética do dia-a-dia. Mas no tempo do namoro também havia problemas, o irmãozinho mais novo dela, os sobrinhos, a avó, talvez já o trabalho, os estudos - mas conseguíamos tempo para namorar, sem dúvida.
Do livro de estudo do ano passado buscamos esta pista: “Precisamos cultivar a nossa capacidade de escutar e compreender o outro, colocando-nos no seu lugar”. Ao que o casal Maria Carla e Carlo Volpini (hoje o CR da ERI) acrescenta: “A escuta está no âmago da vida conjugal; é inútil falar do estado matrimonial se não aprendermos a nos comunicar autenticamente, em profundidade”.
A Segunda Inspiração valoriza a importância do escutar. Escutar a Palavra de Deus, escutar o cônjuge - lembrando que Maria dá seu nome às Equipes “porque ela é a melhor guia nos caminhos da união com Deus, por sua atitude de escuta e de humildade”(in A segunda inspiração). Neste ponto o documento destaca algumas diretrizes importantes para a prática dos PCE, uma das quais fundamental para o equilíbrio de um DS, a gradualidade: “o Senhor nos toma no ponto em que estamos. Não se trata de queimar etapas e forçar o ritmo, trata-se, isto sim, de querer progredir a partir da situação em que cada um se encontra” (in a Segunda Inspiração), para em seguida enfatizar que o mesmo ritmo não é possível para todos. É fundamental, para um bom DS, saber respeitar o ponto em que está nosso cônjuge, agindo para, um dia, chegarmos juntos a um mesmo objetivo, sem desânimo e com muita inspiração e amor.
Este é um compromisso que assumimos como equipistas e com a nossa conversão, como casal.
O desafio é grande, mas sabemos que não estamos sós. Fazemos o DS sob o olhar do Senhor: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles” (Mt 18,20). O Dever de Sentar-se é uma oração viva que fazemos pelo nosso matrimônio, estando Jesus Cristo no meio de nós. Estando conscientes disto, tudo será mais fácil.
Rita e Fernando Eq. N. S. de Guadalupe Setor B - Belém/PA
Fonte: Carta mensal / Maio 2008
Dever de Sentar-se é uma das preciosidades que o Pe. Caffarel nos legou, uma oportunidade de nos revelarmos cada vez mais ao nosso cônjuge. Então, por que é tão difícil para alguns? Talvez por causa de duas situações: a palavra “dever”, se entendida como obrigação, e a atitude de abrir-se ao outro, mesmo sendo este outro o cônjuge, com quem vivemos a mais completa intimidade possível. Vamos refletir um pouco:
• Dever - O casamento implica em muitos deveres, da criação e educação dos filhos à manutenção da casa. A vida implica em deveres: como viver sem o dever de alimentar-se? A religião implica em deveres: como ser católico e não participar, pelo menos aos domingos, da Santa Missa? O corpo que não se alimenta, morre; o cristão que não participa da Eucaristia, morre no pecado; os cônjuges que não conversam a dois, correm o risco de matar o seu casamento. “Não é uma verdadeira necessidade para os casais o sentar-se, a dois? Mais, ainda, sentar-se diante do Senhor?” indagou o Mons. Pierre Warin, bispo auxiliar de Namur (Bélgica), no Encontro de Lourdes/2006. (Entrevistas no site Lourdes 2006)
• Abrir-se - Abrir o coração, ouvir o que o outro tem a dizer, falar o que o outro precisa ouvir. Parece a medida certa para o DS. Complicado? Nada! Simples: fazíamos isso no tempo de namoro, um diálogo “a partir da verdade de cada um, em que procuramos nos ajudar a nos conhecermos melhor, a superar as nossas limitações, a crescer”(Vem e Segue-me. Unidade VIII). Lembra? Pois é assim que o Dever de Sentar-se é apresentado na pilotagem.
Agora somos casais com 5, 10, 25, 50 anos de vida em comum (nós temos 34), em busca da salvação. Para esta caminhada, Deus, sempre misericordioso, inspirou aqueles casais pioneiros e o Pe. Caffarel a criarem para nós as ENS e com elas os Pontos Concretos de Esforço, um precioso roteiro para tornar efetiva a espiritualidade conjugal. Entre eles, o DS, “um meio de conservar jovem e vivo o seu amor e o seu casamento” que, “adotado por muitos casais que conheço, já provou ser eficiente”, disse o Pe. Caffarel.(in O Dever de Sentar-se, pág. 11 - Paulinas, 1998)
Entre as dificuldades para fazer este PCE é comum a alegação dos problemas da vida atual. Lembremos novamente o namoro. Havia sempre um tempo para conversar, às vezes, bastante tempo... Certo, agora existem os filhos ou netos correndo em volta, os compromissos do trabalho, a correria frenética do dia-a-dia. Mas no tempo do namoro também havia problemas, o irmãozinho mais novo dela, os sobrinhos, a avó, talvez já o trabalho, os estudos - mas conseguíamos tempo para namorar, sem dúvida.
Do livro de estudo do ano passado buscamos esta pista: “Precisamos cultivar a nossa capacidade de escutar e compreender o outro, colocando-nos no seu lugar”. Ao que o casal Maria Carla e Carlo Volpini (hoje o CR da ERI) acrescenta: “A escuta está no âmago da vida conjugal; é inútil falar do estado matrimonial se não aprendermos a nos comunicar autenticamente, em profundidade”.
A Segunda Inspiração valoriza a importância do escutar. Escutar a Palavra de Deus, escutar o cônjuge - lembrando que Maria dá seu nome às Equipes “porque ela é a melhor guia nos caminhos da união com Deus, por sua atitude de escuta e de humildade”(in A segunda inspiração). Neste ponto o documento destaca algumas diretrizes importantes para a prática dos PCE, uma das quais fundamental para o equilíbrio de um DS, a gradualidade: “o Senhor nos toma no ponto em que estamos. Não se trata de queimar etapas e forçar o ritmo, trata-se, isto sim, de querer progredir a partir da situação em que cada um se encontra” (in a Segunda Inspiração), para em seguida enfatizar que o mesmo ritmo não é possível para todos. É fundamental, para um bom DS, saber respeitar o ponto em que está nosso cônjuge, agindo para, um dia, chegarmos juntos a um mesmo objetivo, sem desânimo e com muita inspiração e amor.
Este é um compromisso que assumimos como equipistas e com a nossa conversão, como casal.
O desafio é grande, mas sabemos que não estamos sós. Fazemos o DS sob o olhar do Senhor: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles” (Mt 18,20). O Dever de Sentar-se é uma oração viva que fazemos pelo nosso matrimônio, estando Jesus Cristo no meio de nós. Estando conscientes disto, tudo será mais fácil.
Rita e Fernando Eq. N. S. de Guadalupe Setor B - Belém/PA
Fonte: Carta mensal / Maio 2008
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