A repetição do mesmo elogio, da mesma ofensa, mesma paisagem, tela de pintura.... Faz com que a emoção se psicoadapte e perca a capacidade de reação. Com o decorrer do tempo, ficamos insensíveis.
A primeira vez que colocamos um quadro de pintura na parede, extraímos o prazer de cada detalhe dele. Após um mês, talvez passemos por ele sem quer notá-lo. Podemos psicoadaptar-nos a tudo que está ao nosso redor. Até mesmo a nossa própria miséria. Os que se adaptam a sua miséria psíquica e social nunca conseguirão fazer uma faxina em suas vidas.
A primeira vez que colocamos um quadro de pintura na parede, extraímos o prazer de cada detalhe dele. Após um mês, talvez passemos por ele sem quer notá-lo. Podemos psicoadaptar-nos a tudo que está ao nosso redor. Até mesmo a nossa própria miséria. Os que se adaptam a sua miséria psíquica e social nunca conseguirão fazer uma faxina em suas vidas.
Quanto mais uma pessoa tiver dificuldade em extrair prazer daquilo que possui, mais infeliz e angustiada será, ainda que tenha privilégios financeiros. É possível ter muito e ser pobre no cerne da emoção. Por isso, sempre digo que há ricos que moram em favelas e miseráveis que moram em palácios.
O tédio e a rotina geram uma insatisfação oculta que nos impele a supera-la. Dessa busca inconsciente de superação surge toda a forma de criatividade humana.
Se aprenderem a serem amigos da perseverança e a apreciarem os pequenos detalhes serão vitoriosos.
Augusto Cury
Livro : Superando o cárcere da emoção
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