Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«Passou a noite a orar a Deus. Quando nasceu o dia, convocou os discípulos e escolheu doze dentre eles» Lucas 6,12-19
Creio que as nossas irmãs receberam aquela comunicação da alegria que se percebe em muitos
religiosos que sem reservas se deram a Deus. A nossa obra é apenas a expressão do amor que
temos a Deus. Este amor precisa de alguém que o receba, e é assim que as pessoas que encontramos nos dão o meio de o exprimirmos.Precisamos de encontrar Deus, e não é na agitação nem no barulho que poderemos encontrá-Lo. Deus é o amigo do silêncio.
Em que tamanho silêncio não crescem as árvores, as flores e a erva! Em que tamanho silêncio não se movem as estrelas, a lua e o sol! Não é nossa missão dar Deus aos pobres dos casebres? Não um Deus morto, mas um Deus vivo e que ama.
Quanto mais recebermos na oração silenciosa, mais podemos dar na nossa vida ativa. Precisamos de silêncio para sermos capazes de tocar as almas. O essencial não é o que dizemos, mas o que Deus nos diz e o que diz através de nós. Todas as palavras que dissermos serão vãs se não vierem do mais íntimo; as palavras que não transmitem a luz de Cristo aumentam as trevas.
Os nossos progressos na santidade dependem de Deus e de nós próprios, da graças de Deus e da própria vontade que temos de ser santos. Temos de assumir o compromisso vital de atingir a santidade. «Quero ser santo» significa: quero desligar-me de tudo o que não é Deus, quero despojar o coração de todas as coisas criadas, quero viver na pobreza e no despojamento, quero renunciar à minha vontade, às minhas inclinações, caprichos e gostos, e tornar-me o dócil servo da vontade de Deus.
“E não cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos”. Gálatas 6:9
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Reflexão para o Retiro!
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