sábado, 15 de outubro de 2011

« Conversão é caminhar contra-corrente »

« Conversão é caminhar contra-corrente », entendendo « corrente » como um « estilo de vida superficial, incoerente e ilusório, que muitas vezes nos arrasta, nos domina e nos torna escravos do mal, ou, em todo o caso, prisioneiros da mediocridade moral ». Palavras de Bento XVI na audiência geral desta quarta-feira, inteiramente dedicada à Quaresma, que agora inicia com o rito da imposição das Cinzas.

« A conversão a que somos chamados não deve ser entendida como um simples ajustamente na nossa vida, mas como uma autêntica inversão de marcha. Converter-se significa precisamente ir em contra-corrente. Converter-se significa mudar direcção no caminho da vida : não um pequeno ajustamento, mas uma autêntica inversão de marcha.
Converter-se significa caminhar em contra-corrente, ententendo por corrente um estilo de vida superficial e incoerente que muitas vezes nos arrasta, nos domina e nos torna prisioneiros do mal e da mediocridade ».

Comentando o rito da imposição das cinzas, Bento XVI observou que a primeira fórmulas prevista pela liturgia – « Convertei-vos e acreditai no Evangelho » exprime uma única atitude fundamental : « converter-se e acreditar no Evangelho não são realidades distintas » entre si. A outra fórmula « Lembra-te, homem, que és pó e em pó te hás-de tornar » recorda-nos as nossas fragilidades, incluindo a maior de todas, a morte. Mas se é verdade que não somos mais do que pó – acrescentou o Papa – é também verdade que este nosso pó é precioso aos olhos de Deus, que fez da nossa morte, partilhada por Jesus Cristo, o caminho da ressurreição gloriosa ».


fonte Radio Vaticano 17/02/2010
http://www.radiovaticana.org/por/Articolo.asp?c=357719

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