quinta-feira, 8 de maio de 2008

Mãe Obrigado pela Vida !

Desejamos as queridas mamães muitas felicidades! Parabens pelo seu dia!




Muita de nossa espiritualidade certamente é fruto de nossa primeira catequista, nossa mãe.




Transcrevo abaixo parte do texto de Carlos Martendal sobre Mãe. Quer ler o artigo na integra? Peça para o email programapalavraviva@gmail.com que enviam o belo artigo semanal.
Um abraço aos amigos!










'Em Glasgow, na Escócia, uma jovem, como muitos dos adolescentes de hoje, cansou-se da casa e das repreensões dos seus pais. A filha rejeitava o estilo religioso de vida de sua família, não aceitava os conselhos e decidiu:
- Eu não aguento mais ouvir essas baboseiras e não quero seu Deus. Eu desisto. Vou-me embora!
Saiu de casa, decidida a se transformar. Em pouco tempo, entretanto, estava desanimada e incapaz de encontrar um trabalho. Assim, decidiu ir às ruas vender céu corpo. Os anos se passaram, seu pai morreu, sua mãe envelheceu e a filha tornou-se mais e mais entrincheirada em sua forma de vida.
Nenhum contato foi feito entre mãe e filha durante muito tempo. Um dia sua mãe, ouvindo falar sobre a filha, resolveu sair à sua busca. Parou em cada uma das missões de auxílio que encontrava e perguntava:
- Você permitiria que eu colocasse este retrato na parede?
Era o retrato de uma mãe, cabelos grisalhos e um pálido sorriso, com
uma mensagem escrita ã mão no rodapé: "Ainda amo você... Volte para casa!"

Certo dia, uma jovem entrou numa missão para tentar conseguir uma refeição. Sentou-se, distraída, e seus olhos passearam através do nada até parar no quadro de avisos. Lá viu o retrato e pensou: "Poderia ser minha mãe?".
Não esperou pela refeição. Levantou-se e foi olhar a fotografia mais de perto. Era sua mãe e havia uma mensagem: "Ainda amo você... Volte para casa!". Enquanto esteve na frente do retrato, chorou. Era bom demais para ser verdade.
Era tarde da noite, mas tinha sido tocada pela mensagem e começou a caminhar em direção à sua casa. Quando chegou, já era madrugada. Estava receosa e não sabia realmente o que fazer... Resolveu parar na porta quando esta se abriu sozinha. Pensou que alguém deveria, furtivamente, ter entrado na casa. Preocupada com a segurança de sua mãe, a jovem correu ao quarto e a encontrou dormindo. Agitou sua mãe até que acordasse e disse:
- Sou eu! Sou eu! Estou em casa!

A mãe não acreditava no que seus olhos viam. Limpou as lágrimas que rolavam e sorriu. A filha, então, falou:
- Fiquei preocupada! A porta estava aberta e eu pensei que alguém tivesse entrado na casa e lhe colocado em perigo!
E a mãe respondeu delicadamente:
- Não, querida. Desde o dia em que você partiu, essa porta nunca foi trancada!" (Fonte desconhecida, in "Histórias que tocam o coração", Guilherme Victor Cordeiro, pp. 99-100).

Como não vir lagrimas aos olhos quando se ouve uma história assim? Como o amor é bonito. O amor, quando é verdadeiro, nunca vai embora, mas sai à procura, até encontrar. O amor de mãe é um amor que parece não desistir nunca, no que também se assemelha ao amor de Deus. Ê um amor que se doa sem esperar recompensa, é um amor que se entrega, que se dá, que se deixa machucar; é um amor cheio de esperança, um amor que supera todas as barreiras, que "tudo suporta, tudo crê, tudo desculpa, tudo crê", como cantou São Paulo no seu belo hino ao amor (ICor 13,7).

"Ser mãe é: carregar o filho no útero por nove meses, no seio por seis meses e no coração por toda a vida"!

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