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alexandre( da alana)
As Equipes a serviço do matrimonio.
Palestra: Pe. Angelo Epis. As Equipes a serviço do matrimônio.
Frequentemente participamos à cele
VOZ DA NATUREZA
Tudo isso é verdade. Mas somente em parte. O homem com sua razão escuta e interpreta as vozes que sobem da natureza. Mas logo percebe que as indicações dadas pela natureza não são fáceis de colocar na pratica. Existe todo um trabalho que precisa ser feito so
O cristão não se resigna. A sua fé lhe permite de interrogar a Deus e de esperar dele uma resposta que seja ao mesmo tempo uma solução. Deus não dá pra trás. No livro que contem sua Palavra responde a estas interrogantes angustiantes. Diz coisas que homem nenhum conhece, porque precedem o tempo da história; perdem-se na noite dos tempos em lugares aonde o olhar do homem não consegue chegar. Por isso o homem não pode gravá-las e transmiti-las em seus livros. Mas mesmo que não estejam escritas no papel ou na pedra, o homem as encontra escritas misteriosamente em sua vida. Sente que não é capaz de viver o amor para sempre, mantendo-o na sua fresca vitalidade e na sua alegre espontaneidade. Sabe por experiência pessoal e pela experiência da humanidade que o amor fácil não mais existe. E é inútil iludir-se de realizá-lo na sua vida de casal. É verdade que cada casal se considera diferente. Alias, privilegiado com relação a todos os outros e tem certeza que o seu amor nunca vai acabar. Mas logo a vida há de se encarregar de fazê-lo experimentar que também o seu amor esta exposto continuamente ao perigo de acabar. Daqui a pergunta: “por que Senhor colocas-te no nosso coração a necessidade pungente de amor, e nos ofereces uma pequena amostra no enamoramento, mas logo tudo recai na monotonia de uma vida arrastada com cansaço, com um amor redimensionado que tem pouco daquele amor que se sonhava no enamoramento?”
A VOZ DE DEUS
Os homens buscam uma resposta para esta pergunta e encontram de certo modo uma resposta. Mas é sempre parcial e não atinge o nó da questão. Só Deus pode explicar este mistério.
Pede ao homem um esforço: o de ver sua vida mergulhada não só na dimensão histórica, mas de vê-la inserida em um mundo que transcende o da história
O homem, antes mesmo de viver no cosmos, numa história, vive no mundo de Deus. Deus nos pensou e nos amou desde toda a eternidade, e depois nos deu a existência no tempo que é nosso. As nossas raízes são em Deus. Carregamos o seu DNA na nossa natureza. Só partindo deste “principio” que está por fora do tempo podemos entender porque o amor tornou-se difícil, e é uma experiência que hoje não cumpre o que promete.
Deus conta que criou o homem para expandir a sua felicidade em criaturas feitas à sua imagem. E como Deus e amor, participando sua vida à criatura fez um ser estruturado como amor. A vida do homem é amor passivo (desejo de ser amado) e amor ativo (desejo de amar). Esta era a sua vocação, mas o homem afastou-se dessa fonte de amor, tornou-se árido e o amor nele apagou-se. Aconteceu o que acontece com um riacho que se separa da nascente. Seca e morre.
Para não deixar sua criatura sem amor, ou seja sem vida, construiu uma estrada para reencontrar o amor. E construiu-a com sua vida, mostrando em modo visível o que quer dizer amar. O homem recupera e reencontra o amor passando pela mesma estrada recorrida por Cristo. Não é uma vida fácil: parte-se do amor saboreado e apreciado no enamoramento. Mas deve-se chegar à convicção de que a alegria do amar e ser amado passa através do empenho de dar a vida pela pessoa amada. Como fez Cristo. “Ninguém ama o amigo assim como aquele que a sua vida por ele”. Nessa perspectiva o amor e o matrimonio não são só uma simples resposta a instancias que nascem da natureza, mas tornam-se uma vocação.
CONTINUA
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