Queridos amigos,
A Equipe Responsável Internacional (ERI) sugeriu em união com as restantes Supra-Regiões, que utilizássemos este folheto de orações como preparação espiritual para o XIº Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora, que terá lugar em Brasília, em 2012.
Estas propostas de oração centram-se no lema do encontro "Ousar o Evangelho" e utilizam como mote para cada momento de oração, um elemento presente no logo escolhido para Brasília: Nossa Senhora Aparecida, a cruz, o casal, o barco, a rede, 2012, as cores verde/amarelo/branco, e o logo das Equipas de Nossa Senhora.
Ousar o Evangelho da fraternidade
No próximo mês de Julho de 2012, um encontro importante marcará a vida e a história das Equipas de Nossa Senhora: o seu décimo primeiro encontro internacional. Pela primeira vez o encontro não terá lugar na Europa mas num continente e numa nação onde o nosso movimento tem vivido e ainda vive uma grande expansão: o Brasil. Somos todos convidados a preparar este encontro, mesmo que não seja possível estarmos fisicamente em Brasília. Temos de rezar para que este encontro seja muito profícuo. Devemos pedir a intercessão de Maria, que o Brasil invoca como sua padroeira, com o título de Nossa Senhora Aparecida, e portanto está representada no logótipo do Encontro. Como Maria, que com o Senhor no seu seio, se pôs a caminho pelos montes da Judeia para visitar a sua parente Isabel, também nós queremos visitar, trazendo Jesus no nosso coração, os casais do Brasil e do mundo inteiro. Queremos estar presentes ousando testemunhar o Evangelho da fraternidade, num mundo que muitas vezes vemos dividido. Foi na casa de Isabel e Zacarias que Maria elevou a Deus o seu Magnificat. Esta oração, que todos rezamos diariamente, nos une já também a todos os casais das Equipas de Nossa Senhora do mundo, porque o Todo-poderoso faz grandes maravilhas em cada um de nós.
Palavra do Senhor (Lc 1,39-48)
Por aqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da Judeia. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Então, erguendo a voz, exclamou: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor? Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio. Feliz de ti que acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que te foi dito da parte do Senhor.» Maria disse, então: «a minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua serva. De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações».
Reflexão
«A visitação é o mistério de se colocar a caminho “demorando-se ” na caridade de Cristo. O andar de Maria é, de facto, o andar no andar do próprio Salvador; é andar com o Salvador, em comunhão com Ele. Não é por acaso que Lucas recorda a Arca da Aliança. É como se ele nos quisesse dizer que a viagem de Maria é a viagem do Salvador, que ela leva consigo. E qual é a «ressonância» espiritual que o mistério suscita? Isso faz lembrar as condições do andar, para que a acção seja cristã. “Anda-se” sempre que somos chamados por um Centro, sempre partindo de um Centro: este Centro é Jesus Cristo, no qual se repousa, se “demora”. (ver João 15)
A “demora” é, então, a condição radical intrínseca à acção, se existe vontade que não se REDUZA a qualquer empenho (compromisso) social ou politico, mas que seja cristã. De qualquer forma andar “demorando” é condição irrenunciável do andar: não se reduz à eficácia da acção ou ao tipo de eficácia que ela representa e desenvolve. A condição interna da verdade de cada ação cristã, a mais profunda, é que seja desenvolvida “demorando”: soldando em si as exigências da “morada” e das realidades, sem trair ou tornar inútil, nem um nem outro. É, digamos assim, a condição própria do agir apostólico: não só no sentido mais tradicional do termo mas também do agir secular. Parte-se do coração de Cristo, repousa-se n’Ele. E Ele convida-nos a ir. Como não há contradição entre o ser em Cristo e o agir, Deus e o homem, a razão e a fé, o natural e o sobrenatural não estão em conflito entre si. A acção cristã é capaz de síntese.» (G. Moioli)
fonte:site ENS Portugal
http://ens.pt/Story.mvc.aspx/Details/593
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